Edificando através da Palavra

Missionária Isabel Valim

Miist[erio Marcas do Avivamento

Comentário



Creio que Deus nesta hora final está levantando servos Seus para fazerem a diferença nesta terra tão corrompida pelo pecado.
Enquanto o relativismo moral campeia pelas igrejas impondo sua conformidade com os conceitos mundanos e, os padrões cristãos estão sendo derrubados e substituídos por uma fé nominal e carente de vida, Deus está levantando uma geração corajosa que marcará esse momento, pelo compromisso com o Reino de Deus.
Um grande avivamento está para ser derramado sobre a terra, um avivamento produzido pela ministração da Palavra de Deus com poder, e creio, será o avivamento que precederá a volta do Senhor em Glória.




terça-feira, 12 de outubro de 2010

Missão ainda é o alvo da Igreja?



" Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro" (Rm. 8:36).

Ao estudarmos a história do cristianismo ao longo dos séculos, nos deparamos com uma trajetória por vezes sangrenta, de lutas e combates que, ao contrário do que se possa imaginar, quanto mais acirrados mais conversões acrescentavam à Igreja. 

Durante anos o Corpo de Cristo foi discriminado, marginalizado, difamado e sofreu vitupério de todas as formas imagináveis. Porém, a liberdade de imprensa e de expressão proporcionaram um alívio para essa situação e hoje, em muitos países o cristianismo quando não professado, é aceito ou tolerado. 
Aqui no ocidente, por exemplo, assistimos um fenômeno ímpar: a Igreja saiu do anonimato para sentar-se nas cadeiras do parlamento e o que nos choca é que ao invés de influenciar, e cumprir o seu papel de Luz e Sal da Terra, os cristãos estão almejando uma posição que os destaque no mundo.  Líderes evangélicos, tem abandonado o rebanho do Senhor, trocando seu ministério por uma carreira política, deixando de ser embaixadores do Reino Celestial, para serem representantes de um partido, com a desculpa de que a Igreja precisa de uma representação no senado, como se o Senhor estivesse alheio às necessidades de Sua noiva.
E, enquanto no oriente, irmãos nossos estão morrendo por amor à Cristo, temos nos banqueteado com sermões sobre prosperidade, que nos incentivam a estabelecer patrimônios na terra e a nos cercar de bens passageiros. Com os olhos vedados à necessidade da obra missionária, aplaudimos os astros e estrelas da música gospel e fazemos dos púlpitos um palanque, onde a Espada do Espírito está sendo substituída por floreios que ao invés de confrontar, acariciam o ego.
Têm-se tornado tão raras as mensagens sobre renúncia e amor às almas,  que muitas Igrejas não sabem mais o que é missão... Jovens cristãos não são mais incentivados a se entregar e servir à Deus na Obra Missionária, mas a desenvolver uma carreira profissional que lhes proporcione uma vida abastada.
Enquanto o islamismo tem crescido de forma assustadora em todo o mundo, a Igreja,  principalmente no Brasil, dorme nos braços do capitalismo, acalentada pelas promessas de uma vida próspera e feliz! O "ide" de Jesus está sendo esquecido.
Há uma carência nestes últimos dias de verdadeiros "João Batistas", profetas comprometidos com a Glória de Deus e não com a glória dos homens, que preguem na autoridade do Espírito Santo e tragam uma palavra de conversão àqueles que professam um cristianismo aparente e desprovido de poder e vida.
Que Deus nos ajude, que possamos ouvir o clamor do Espírito e assim levantar os olhos para os campos e ter a visão de que eles já estão brancos.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Violência contra a Mulher - um problema cultural?

Confesso que essa imagem me chocou profundamente!  Inserida num trabalho referente à Missões, que uma de minhas alunas apresentou em sala de aula, ela serviu como ilustração da situação de barbárie das tribos na Amazônia.
Essa jovem índia foi brutalmente assassinada por seu povo pelo fato de não ter dado à luz a  filhos homens, mas somente mulheres. Nessa comunidade há a crença de que qualquer catástrofe é o resultado da ira dos deuses pelo fato de existirem entre eles crianças fracas ou com deficiência e, como crêem que os meninos são mais fortes que as meninas, estas são assassinadas sem piedade, assim como as mães que não conseguem gerar meninos.  
Com que naturalidade rotulamos atitudes assim, como bárbaras e fechamos os ouvidos aos gritos das meninas que, nas cidades grandes estão sendo jogadas de janelas por aqueles que as deviam proteger; fechamos os olhos quando nas metrópoles, mulheres cultas são mortas por aqueles que as deviam amar; somos indiferentes quando o "príncipe encantado" se torna um menino mimado e passa a tratar a "Bela Adormecida" como um brinquedo que se não for dele, deve ser quebrado e destruído, para que nenhum outro menino tenha o prazer de brincar.
Diariamente a mídia trás até nós notícias alarmantes de violência contra a mulher.  Leis tem sido criadas, mas infelizmente esta situação continua crescendo, não somente nas periferias mas também nas camadas mais altas da sociedade.
Outrossim, quando falamos de violência à mulher, não podemos esquecer das feridas na alma, infringidas através de palavras e atitudes ofensivas. Por isso, ainda no século XXI, por se  permitirem vivenciar essa situação muitas mulheres se encontram mutiladas emocionalmente.
Esse não é um problema social que dependa somente de medidas judiciais, é algo de ordem espiritual, é a consequência do pecado que como uma gangrena tem contaminado toda a sociedade. A Palavra do Senhor nos diz em Jo. 10:10 "O ladrão não vem senão a matar a roubar e a destruir...". Satanás se compraz em ferir, em violentar, em destruir, mas o mesmo texto diz acerca de Jesus Cristo "... eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância".
Portanto, é momento da igreja despertar do sono da indiferença, se levantar como sal da terra e luz  e influenciar o mundo com o poder transformador do evangelho.  É hora da noiva de Cristo deixar de se pastorear somente, e lançar olhos de misericórdia para as vidas que moribundas estendem a mão à procura de um socorro. Somente a Palavra de Deus pregada na autoridade do Espírito Santo tem o poder de minimizar essa situação.
A despeito de todas as conquistas femininas, a mulher continua sendo romântica e  a acalentar em seu coração o desejo de encontrar um grande amor. Ela sonha com aquele que cumprirá todas as suas expectativas e, quando isso acontece, deposita em suas mãos a responsabilidade de fazê-la feliz. 
A felicidade do ser humano não pode depender de outra pessoa.  O que torna a mulher totalmente feliz não é um relacionamento amoroso, mas a restauração de seu relacionamento com Deus. Os relacionamentos humanos de forma geral,  geram mágoas e feridas, porque aqueles que estão neles envolvidos herdaram a natureza caída de nossos primeiros pais. Portanto, o sentimento de solidão, de abandono, tão comum às mulheres, não é a consequência da falta do amor conjugal, mas o vazio que o pecado deixou na alma humana.  Somente através da restauração da comunhão com Deus é que a mulher poderá encontrar sua realização verdadeira.
Pense nisso!


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

É hora da mulher resgatar a missão de Deus para sua vida!

" E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn. 3:15).

Este texto conhecido como o proto-evangelho, ou seja, a primeira anunciação da vinda do Messias que haveria de destruir o poder do inimigo, vem trazer uma amarga profecia para a mulher. Através deste anúncio, o Senhor Deus queria fazer a humanidade compreender que uma guerra havia sido deflagrada no Éden: o Reino de Deus contra o Reino das Trevas, o Bem contra o Mal, O Céu contra o Inferno, trazendo consequências trágicas para o ser humano, em especial a mulher, que haveria de ser ferida ao longo dos séculos.
O projeto inicial do Criador, homem e mulher se completando e se ajudando mutuamente para o estabelecimento da vontade de Deus foi substituído pela "guerra dos sexos" e, a partir do pecado original, o casal que deveria lutar contra o inimigo comum - Satanás, passou a guerrear entre si ocasionando perdas irreparáveis.
A mulher, mais frágil que o homem, foi segregada ao confinamento do lar e toda sua perspectiva de vida foi limitada ao casamento e à maternidade. O homem ficou sozinho na edificação da sociedade e realizou seu trabalho com muita eficiência, utilizando-se para isso dos valores que lhe eram pertinentes: poder, conquista, etc.
Vivemos um tempo em que a tecnologia está em franco progresso, em que as descobertas científicas se multiplicam, mas em que crescem os conflitos, em que os relacionamentos se deterioram e a família convencional estabelecida por Deus, está prestes a se desintegrar.
A mulher, após séculos de discriminação e opressão, saiu do casulo  e está produzindo lado a lado com o homem provando a si mesma e à sociedade que é tão capaz quanto ele. Neste novo milênio um exército feminino está a engrossar as fileiras do mercado de trabalho remunerado.
Mas em contrapartida, é com pesar que notamos um fenômeno novo: no afã de construir uma carreira, muitas mulheres estão abandonando a família, substituindo os valores emocionais e espirituais por valores efêmeros, tentando se igualar ao homem, etc.
Deus ao criar a mulher, a fez tão capaz e inteligente como o homem, porém diferente quanto à forma de pensar, sentir, etc. Ao se realizar como ser competente que é, ela não precisa se masculinizar, escondendo sua feminilidade.
O mundo na atualidade está carente do dom que a mulher recebeu do Criador - o calor humano.
Que o Senhor Deus possa levantar mulheres abençoadas e atuantes, seja na vida profissional, seja na vida do lar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Às mulheres solitárias...


Deus criou a mulher de forma toda especial. Ao formar o homem, Ele utilizou-se de elementos naturais, como o barro, porém a mulher foi tirada de outro ser. É por isso, que ela mantém um anseio pelo contato humano e os relacionamentos ganham uma importância tão grande no universo feminino.

Desde a infância ela se compraz em criar laços de amizade e companheirismo, até que o casamento e a maternidade venham coroar os anelos de sua alma.

Com altruísmo ela se dedica ao homem que a escolheu e que foi escolhido por ela para ser seu companheiro, fazendo de seu lar um ninho onde o amor conjugal é celebrado. Infelizmente, o tempo esse vilão indomável carrega a juventude e, entre os vincos da idade, quantas mulheres não vem seu sonho ser arrebatado pela morte prematura ou então, partir para os braços de outra...

Com desvelo e prazer a mãe cuida daqueles seres tão pequenos e dependentes, guarda as roupas e brinquedos que eles deixaram espalhados pela casa, prepara o alimento, etc. Como ela é ocupada, como se sente útil! Porém, os anos passam com tanta rapidez, que ela não percebe que os filhos cresceram, ganharam sua liberdade e, aos poucos se foram...

Muito mais cedo do que ela gostaria, um dia a mulher se encontra com o vazio do lar outrora barulhento e somente o eco de sua voz ressoando nos cômodos vêm lhe responder. Ah, que saudade do som das gargalhadas infantis! Ao invés de sentir-se feliz pela missão cumprida, uma tristeza junta-se ao sentimento de inutilidade vindo instalar-se em seu coração. 

Foi pensando nessas mulheres que, um dia Deus me deu o que transcrevo a seguir:


A solidão pode ser divina...


A solidão pode ser um fardo pesado,
A solidão pode se tornar um vazio inexplicável,
A solidão pode gerar amargura na alma,
Mas, a solidão pode ser uma boa companheira...

Aquela companheira que nos visita sem falar nada,
Mas que nos faz lembrar os dias anteriores com saudade; 
Aquela companheira capaz de trazer de volta a alegria
De possuirmos lembranças que fazem a vida valer a pena!

Aquela companheira que nos inspira a sermos valorosas,
Que nos ajuda a caminhar apesar das tristes experiências;
Pintando nossa imagem com a perícia de uma obra de arte
Fazendo do tempo, uma escola de preparo para a maturidade.

Aquela companheira que fala ao pé do ouvido no silêncio
Que nas noites vazias, enche-nos o coração de sonhos;
E, quando a rejeição insiste em dilacerar-nos a alma,
Ela vem com seus braços amorosos e nos enxuga as lágrimas. 

Ah, bendita solidão, que nos leva ao altar da oração;
Que mantém nossa alma dobrada á vontade divina;
Que nos ensina a depender da doce presença do Espírito;
Que nos prende nas teias da melancolia, 
para libertar-nos das algemas do pecado.

Ah, solidão tão temida, tão indesejada, tão inesperada!
Queima como uma fornalha, derrete meu coração como cera;
E me coloca nas mãos do Divino Oleiro para ser moldada;
Para que no silêncio eu seja quebrada, 
para que no vazio eu enxergue a Luz!

Doce solidão, incompreensível às vezes;
Mas, quase sempre palpável, cruel...
Não vou permitir que sua chegada marque um final;
Mas que anuncie um novo começo...
Não vou permitir que a tristeza seque meu vigor;
Mas estenderei meus ramos, apesar de tudo vou frutificar...
Produzirei sombra com abundância e muitos virão para se abrigar.

Como uma árvore forte, que suportou os vendavais, continuarei de pé...
Alguns ramos se quebrarão, alguns frutos se perderão, 
Mas a força do Senhor será bastante para manter vivas minhas raízes 
e por elas, eu continuarei a viver.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mulheres na Última Hora

" E há de ser que depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.  E também sobre os servos e as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito" (Jl. 2:28 e 29).
O profeta Joel, profetizou aproximadamente 800 anos antes do advento de Jesus Cristo, numa época em que para os judeus, as mulheres estavam no mesmo patamar em que os escravos, e os escravos tinham o valor de uma animal de carga.  Portanto, nesse momento em que o preconceito dominava todos os segmentos da sociedade, Deus levanta um homem para anunciar que, com o derramamento do Espírito Santo, as prisões espirituais seriam abertas.
O mesmo Espírito que se apoderaria dos homens (servos) também se apoderaria das mulheres (servas), dos escravos e escravas e todos seriam cheios para anunciar as virtudes Daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa Luz (I Pe. 2:9).
Por isso, o Novo Testamento vem nos presentear com um número considerável de mulheres que se colocaram à disposição de Deus para serem usadas forma singular:
- Maria, que foi a mulher usada para trazer o Messias;
- As mulheres que serviram Jesus com seus bens;
- A Samaritana, o primeiro missionário enviado em país estrangeiro;
- Madalena, a primeira testemunha de Sua ressurreição;
- As mulheres que permaneceram aos pés do Senhor no Calvário, enquanto seus seguidores mantinham-se escondidos;
- Febe, a diaconisa citada por Paulo em Romanos 16;
- Priscila, cooperadora incansável juntamente com seu esposo Áquila do ministério de Paulo
- e tantas outras, algumas citadas, outras que caíram no anonimato, mas cujos nomes estão gravados no céu.
Vivemos um momento único na história da humanidade: o mercado de trabalho se dilata para a atuação feminina, seus talentos são cada vez mais imprescindíveis, sua expressiva participação tem contribuído de forma efetiva para criar o momento histórico e social em que vivemos.
Mas, infelizmente, é com tristeza que nos deparamos com mulheres cristãs totalmente desmotivadas, desanimadas e sem expectativa dentro do Corpo de Cristo, deixando de usar os dons que receberam do Senhor, ocasionando com isso, prejuízo para o Reino de Deus e para suas vidas em particular.
É hora da Noiva do Cordeiro se levantar como um corpo, onde não há judeu, nem gentio, nem grego, nem homem ou mulher, mas membros que se unam para um fim comum: saquear o inferno e edificar o Reino de Deus.
Que Deus os abençõe em Cristo Jesus.