" E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn. 3:15).
Este texto conhecido como o proto-evangelho, ou seja, a primeira anunciação da vinda do Messias que haveria de destruir o poder do inimigo, vem trazer uma amarga profecia para a mulher. Através deste anúncio, o Senhor Deus queria fazer a humanidade compreender que uma guerra havia sido deflagrada no Éden: o Reino de Deus contra o Reino das Trevas, o Bem contra o Mal, O Céu contra o Inferno, trazendo consequências trágicas para o ser humano, em especial a mulher, que haveria de ser ferida ao longo dos séculos.
O projeto inicial do Criador, homem e mulher se completando e se ajudando mutuamente para o estabelecimento da vontade de Deus foi substituído pela "guerra dos sexos" e, a partir do pecado original, o casal que deveria lutar contra o inimigo comum - Satanás, passou a guerrear entre si ocasionando perdas irreparáveis.
A mulher, mais frágil que o homem, foi segregada ao confinamento do lar e toda sua perspectiva de vida foi limitada ao casamento e à maternidade. O homem ficou sozinho na edificação da sociedade e realizou seu trabalho com muita eficiência, utilizando-se para isso dos valores que lhe eram pertinentes: poder, conquista, etc.
Vivemos um tempo em que a tecnologia está em franco progresso, em que as descobertas científicas se multiplicam, mas em que crescem os conflitos, em que os relacionamentos se deterioram e a família convencional estabelecida por Deus, está prestes a se desintegrar.
A mulher, após séculos de discriminação e opressão, saiu do casulo e está produzindo lado a lado com o homem provando a si mesma e à sociedade que é tão capaz quanto ele. Neste novo milênio um exército feminino está a engrossar as fileiras do mercado de trabalho remunerado.
Mas em contrapartida, é com pesar que notamos um fenômeno novo: no afã de construir uma carreira, muitas mulheres estão abandonando a família, substituindo os valores emocionais e espirituais por valores efêmeros, tentando se igualar ao homem, etc.
Deus ao criar a mulher, a fez tão capaz e inteligente como o homem, porém diferente quanto à forma de pensar, sentir, etc. Ao se realizar como ser competente que é, ela não precisa se masculinizar, escondendo sua feminilidade.
O mundo na atualidade está carente do dom que a mulher recebeu do Criador - o calor humano.
Que o Senhor Deus possa levantar mulheres abençoadas e atuantes, seja na vida profissional, seja na vida do lar.
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