Confesso que essa imagem me chocou profundamente! Inserida num trabalho referente à Missões, que uma de minhas alunas apresentou em sala de aula, ela serviu como ilustração da situação de barbárie das tribos na Amazônia.
Essa jovem índia foi brutalmente assassinada por seu povo pelo fato de não ter dado à luz a filhos homens, mas somente mulheres. Nessa comunidade há a crença de que qualquer catástrofe é o resultado da ira dos deuses pelo fato de existirem entre eles crianças fracas ou com deficiência e, como crêem que os meninos são mais fortes que as meninas, estas são assassinadas sem piedade, assim como as mães que não conseguem gerar meninos.
Com que naturalidade rotulamos atitudes assim, como bárbaras e fechamos os ouvidos aos gritos das meninas que, nas cidades grandes estão sendo jogadas de janelas por aqueles que as deviam proteger; fechamos os olhos quando nas metrópoles, mulheres cultas são mortas por aqueles que as deviam amar; somos indiferentes quando o "príncipe encantado" se torna um menino mimado e passa a tratar a "Bela Adormecida" como um brinquedo que se não for dele, deve ser quebrado e destruído, para que nenhum outro menino tenha o prazer de brincar.
Diariamente a mídia trás até nós notícias alarmantes de violência contra a mulher. Leis tem sido criadas, mas infelizmente esta situação continua crescendo, não somente nas periferias mas também nas camadas mais altas da sociedade.
Outrossim, quando falamos de violência à mulher, não podemos esquecer das feridas na alma, infringidas através de palavras e atitudes ofensivas. Por isso, ainda no século XXI, por se permitirem vivenciar essa situação muitas mulheres se encontram mutiladas emocionalmente.
Esse não é um problema social que dependa somente de medidas judiciais, é algo de ordem espiritual, é a consequência do pecado que como uma gangrena tem contaminado toda a sociedade. A Palavra do Senhor nos diz em Jo. 10:10 "O ladrão não vem senão a matar a roubar e a destruir...". Satanás se compraz em ferir, em violentar, em destruir, mas o mesmo texto diz acerca de Jesus Cristo "... eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância".
Portanto, é momento da igreja despertar do sono da indiferença, se levantar como sal da terra e luz e influenciar o mundo com o poder transformador do evangelho. É hora da noiva de Cristo deixar de se pastorear somente, e lançar olhos de misericórdia para as vidas que moribundas estendem a mão à procura de um socorro. Somente a Palavra de Deus pregada na autoridade do Espírito Santo tem o poder de minimizar essa situação.
A despeito de todas as conquistas femininas, a mulher continua sendo romântica e a acalentar em seu coração o desejo de encontrar um grande amor. Ela sonha com aquele que cumprirá todas as suas expectativas e, quando isso acontece, deposita em suas mãos a responsabilidade de fazê-la feliz.
A felicidade do ser humano não pode depender de outra pessoa. O que torna a mulher totalmente feliz não é um relacionamento amoroso, mas a restauração de seu relacionamento com Deus. Os relacionamentos humanos de forma geral, geram mágoas e feridas, porque aqueles que estão neles envolvidos herdaram a natureza caída de nossos primeiros pais. Portanto, o sentimento de solidão, de abandono, tão comum às mulheres, não é a consequência da falta do amor conjugal, mas o vazio que o pecado deixou na alma humana. Somente através da restauração da comunhão com Deus é que a mulher poderá encontrar sua realização verdadeira.
Pense nisso!